Sempre acompanhei a política desde minha juventude.E sempre vejo,principalmente em época de eleições esses movimentos partidários de aglutinação de forças e coligações em busca de sintonia de objetivos ou simplesmente de conveniencia circunstancial.Esses movimentos são legítimos desde que sejam transparentes e realizados em busca de interesses caros à sociedade.Não pode e não deve se transformar no famigerado toma ´lá da cá tão praticado em tempos recentes.A se confirmar a decisão do Partido Novo de negar apoio a Bolsonaro,embora também refutando qualquer possibilidade de voto no PT , a mim,me parece um grave erro de estratégia do Partido.Acho que o Novo tem aspirações futuras de maior participação na vida politica brasileira.A candidatura do Amoedo explica isso por si só. Ninguem aqui questiona os valores e principios,aliás bastante louváveis, que seu partido estabeleceu como norma de conduta.Mas é um terrivel engano ,e me arrisco a ir mais longe ao dizer que é uma imensa ingenuidade pensar que se pode governar um País das dimensões geográficas e demográficas como o Brasil, com serios problemas estruturais e conjunturais sem convergencia de ideias e de acordos.Não se pede aqui que o Novo abdique de seu valores e de seus programas em favor de um apoio ao Jair Bolsonaro.Na arte da política o que se pede a seus integrantes é que busquem de forma harmônica e pragmatica pontos de afinidade e de consenso que lhes permitam,ao se coligarem ou mesmo simplesmente se apoiarem ,avançar visando o bem comum da sociedade.Não cometam o mesmo erro histórico do PSDB.O muro, no momento atual do Brasil,não é o melhor lugar para apostar suas fichas.O Partido Novo deve ter em mente,conhecidas suas futuras ambições políticas, que a reconhecida honestidade de Jair Bolsonaro é um motivo muito forte que deva ser considerado agora e no futuro.