O derretimento de um governo

A cada dia que passa o cidadão brasileiro assiste  estarrecido o caminhar deste segundo mandato da presidente Dilma Roussef rumo ao colapso.Seu governo e, dentro dele o seu núcleo principal, está  em um processo entrópico de auto esfacelamento.E digo entrópico por que a cada movimento  feito pelo governo   as coisas se desenvolvem de  tal  forma desordenada que acabam por desencadear novas situações ,num processo  que  realimenta e contamina todas as  esferas públicas da administração.Mas não para por aí.Veja o exemplo do orçamento para 2016.A falta de unidade de pensamento  entre   a  presidente Dilma, e seus ministros do Planejamento e da Fazenda ,na tentativa de elaborar um orçamento   – segundo eles – realista,   acabou por   produzir um documento surreal e de um ineditismo surpreendente. Ficou patente na entrevista dos dois ministros  a distancia entre   a posição do Joaquim Levi  _ um liberal a favor de mais austeridade – e o Nelson Barbosa  de  pensamento mais benevolente com gastos públicos.Mas imagina-se que não foi ele a bater o martelo.Afinal  a presidente  comunga fortemente  com esse ideário de gasto sem   lastro. Essa prática tende a ser dogma de governos populistas .Aí jogaram , sem nenhum constrangimento, no colo do Congresso um orçamento com  um déficit de 30 billhões de reais.Acharam que    o problema se resolveria  longe da rampa do Planalto.Mas,como diz o ditado:macaco velho não pula em galho seco  e   Renan e Eduardo Cunha deram o recado,;quem pariu Mateus que o embale e, embora não devolvessem o peça orçamentária, devolveram o  ônus da solução à origem.E ainda  dentro dessa entropia maligna , o governo teve  a necessidade de   prestigiar a posição do Levi,precipitou a perda do Grau de Investimento e jogou a cotação do dólar nas alturas.Tá bom  ou quer mais?Com um elenco de medidas desastrosas  desse quilate , nem é preciso  qualquer esforço das oposições.É só esperar!

Até mais!!

Advertisement